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03 janeiro 2008

Michelle Brito triunfa na Ásia



Aos 14 anos, muito perto dos 15 (faz anos dia 29 de Janeiro), Michelle Larcher de Brito já impressiona nos courts. O futuro avizinha-se risonho para a tenista portuguesa que, naturalmente como qualquer atleta, aspira a ser a melhor na modalidade que pratica.

Isso mesmo confessou numa entrevista à Lusa, em Hong Kong, onde está a disputar um torneio de exibição no qual se apurou para a final de pares (faz dupla com Elena Dementieva).
Assumiu que quer ser "número um" do mundo mundial, mas sabe que tem um "longo caminho" a percorrer, preferindo "jogar jogo a jogo" e não fazer muitas contas aos torneios que gostaria de vencer.

E por falar em torneios, quais as expectativas para o Estoril Open? A tenista confessa que gostava de sair de Portugal campeã, mas promete apenas dar o seu "melhor". "Mais uma vez, não há metas. É o jogo pelo jogo", entende, acrescentando
que, com a entrada no circuito profissional, vai continuar a fazer as mesmas coisas, embora sabendo que o "treino tem de ser mais duro".

Apesar de viver nos EUA há muitos anos, a jovem tenista afirma que não troca a nacionalidade portuguesa "por nada", confirmando que "gostaria" de representar Portugal em qualquer competição.

Quanto aos treinos, esses são bem "duros", impostos pelo pai, que sempre foi o seu treinador. "Hoje vou poucas vezes à Academia do Nick Bolletieri, mas o trabalho duro sempre foi com o meu pai, que nunca deixou de me acompanhar, mesmo quando treinava com o Nick", explicou Michelle Brito.

António Brito, sempre ao lado da filha, garante que Michelle "não é uma rapariga difícil" e que tal como os jovens da sua idade o "grande problema é levantar-se logo pela manhã para ir treinar".
Responsável pela evolução da tenista, António de Brito sente-se "orgulhoso" pela evolução de Michelle, mas recorda que "há ainda muito trabalho pela frente".

"Ela tem vindo a melhorar, melhorou muito o serviço nos últimos meses e no jogo que fez em Hong Kong foi a única tenista a não perder o serviço, mas há ainda muito trabalho a realizar como a subida à rede para ganhar pontos", explicou António Brito, sublinhando que a filha "tem todas as potencialidades e qualidades para ir longe no ténis".

"Dentro de dois ou três anos, ela pode estar a jogar ao mais alto nível. Vamos agora entrar numa nova fase, em que vai disputar 10 torneios. É um novo patamar e este ano vai ser muito importante", explicou o pai da tenista. In "Record"